Robert Ledgard é um cirurgião
plástico atormentado por um acidente de carro sofrido por sua esposa que, com
boa parte do corpo queimado pelo desastre, suicida-se na frente da filha,
causando um trauma na irreparável na criança. A partir da tragédia, Robert
estuda de maneira obsessiva, uma pele artificial capaz de proteger vitimas de
desastre. Passados dozes anos, Norma, a filha do cirurgião, agora uma bela
jovem, depois de longo período de terapia retorna a vida social, e é numa festa
que ela conhece o jovem Vicente. Os dois têm um rápido envolvimento, porém o
encontro termina de maneira violenta, sendo Norma agredida por Vicente e
abandonada desacordada no mato.
Vicente trabalha com a mãe numa
loja de roupas e nutre um afeto por Cristina, uma jovem lésbica e empregada na
loja. Numa noite ao sair do trabalho, tem seu destino alterado por Robert, que
acha uma maneira bem conveniente de vingar-se do rapaz, pelo estrago mental
causado a sua filha.
O filme está cheio de inesperadas
surpresas e reviravoltas, através de uma narrativa não cronológica em que as
motivações de cada personagem gradativamente vão se tornando claras, porém,
apesar de tocar em temas polêmicos, Almodóvar conduz tudo de maneira quase
morna, não sobrando muita coisa pro filme após a descoberta do mistério sobre o
“ressurgimento” da falecida esposa do Dr. Robert.
A Pele que Habito (2011)
Pedro Almodóvar
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