19 abril - O congresso futurista (2013) - Ari Folman

 


Robin Wright interpreta ela mesma, como uma atriz problemática, com dificuldades de escolher bons papéis e com a carreira em declínio. Neste contexto recebe uma última oferta de Hollywood: Vender sua imagem, através de alta tecnologia, criando uma atriz digital idêntica a ela, para que os estúdios a usem em filmes escolhidos por eles. Robin tem um filho, Aron, que necessita de cuidados especiais, por estar perdendo a visão e a audição e uma filha adolescente, que a estimula na carreira. Sem muitas saídas, Robin Wright aceita ser escaneada numa última representação, sabendo que não poderá atuar novamente outra vez. Passados 20 anos, quando seu personagem digital já ganhou muita fama, Robin é a convidada com participação de honra, no Congresso Futurista, evento promovido pela indústria de entretenimento, onde será lançada uma nova droga que permite a qualquer um ser quem quiser.
O congresso futurista é mais uma inquietante de Folman que coloca em discussão limite entre realidade e ilusão. A partir da entrada da atriz no tal Congresso, o filme vira uma animação lisérgica, repletas de referencias ao universo pop, porém o futuro retratado por Folman é sombrio na medida em que este mundo glamoroso, colorido e virtual, simbolizando toda a possibilidade de felicidade humana acessada pela droga química, é a única saída e possibilidade de utopia de uma sociedade não virtual, falida sob o ponto de vista econômico e social.

O Congresso Futurista (2013)
Ari Folman
 



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