Oskar, um aparentemente um senhor
de meia idade, começa sua jornada de trabalho logo cedo. Oskar é um agente da
Holy Motors e sua função é proporcionar aos clientes da empresa, alguns momentos
de fantasias singulares. Assim, durante a sua jornada, Oskar assume os mais
diferentes papéis; ele pode ser uma deficiente física sexagenária que esmola na
rua, pode ser um dublê de ninja numa animação 3D, pode ser um louco comedor de
flores e adorador de modelos, um músico numa orquestra de sanfonas, um pai
coruja com uma filha com baixa auto-estima, passando por um velho no seu leito
de morte, um frio assassino e um homem solitário com seus chipanzés.
Leos Carax utiliza cada
transformação de Oskar para criar pequenas estórias fechadas, que passam pelos
variados gêneros do cinema como drama, comédia, suspense, musical, terror e romance.
O filme, através das variadas e profundas transformações do personagem, nos mantém em um eterno estado de suspensão onde é difícil saber os limites entre fantasia
e realidade nas representações de Oskar e seu cinema sem câmeras.
Holy Motors (2012)
Leos Carax
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