O
filme inicia com um grande derramamento de restos de uma substancia tóxica
pelos ralos de um laboratório, em uma base química militar.
Alguns
meses depois, pescadores se deparam com uma pequena mutação no rio. Enquanto isso,
um dos responsáveis pelo derramamento da tal substancia, suicida-se.
Mais
alguns meses se passam e a mutação, ou hospedeiro, sai pela primeira vez do rio em busca de
comida. Em seu ataque bem sucedido, acaba por levar, como um “lanchinho”, a mais jovem
integrante de uma família de desajustados que vivem de comercio as margens do
rio.
A
partir deste fato, a família composta por um pai e seus três filhos, põe suas
diferenças e deficiências de lado e se unem para resgatar a menina.
O
hospedeiro, do coreano Bong Joon-Ho, parte de premissas obvias para criar um
filme realmente novo, visualmente belo e com uma estória bem contada e sem
piedade para com seus protagonistas. Apesar da tônica no monstro e o recado
ambientalista, o filme bem poderia ser classificado como uma comédia, ou um
drama familiar, uma ficção cientifica ou até mesmo um bom filme de terror. Seu
mérito é deixar todos estes gêneros embaralhados durante as gratas quase duas
horas de duração.
O hospedeiro (2006)
Joon-Ho Bong
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