O homem acorda e se prepara para
o trabalho. Durante o caminho, esbarra por acaso na mulher. Os dois trocam
olhares e seguem seu caminho. Mais tarde, também por obra do acaso, tornam a se
reencontrar. Os dois passam a se ver e dividir seu tempo com passeios, idas ao
parque, beijos e abraços, e diante das afinidades, se percebem apaixonados. Os
dois se casam e apesar de alguns problemas, superam tudo e terminam juntos,
esperando um lindo bebê.
Apesar da estória clichê, Corte
final é um surpreendente exercício de montagem. O filme é feito de milhões de
outros pedaços de filmes justapostos formando a narrativa.
Os personagens homem e mulher são
interpretados, a cada cena, por dezenas de atores das mais variadas épocas,
extraídos de filmes que já fazem parte do nosso imaginário e outros obscuros,
do inicio do cinema. Através do uso da footage podemos ver Humphrey Boggard, Princesa
Fiona, Brad Pitty, Mia Farrow, Woody Allen, Ingrid Bergman, Samuel El Jackson,
Daryl Hanna e Tony Leung Chiu Wai, entre outros em seus papeis originais, rearticulados
para esta nova trama.
Pálfi, com sua banalíssima
estória de amor, acaba nos contando também um pouco de uma parte da estória do
cinema americano com seus estereótipos e maneirismos que se perpetuam durante
décadas e sem muitas perspectivas de renovação.
Corte Final (2012)
György Pálfi
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