Scorsese narra à estória de
Brendon Belfort, um jovem de classe média baixa americana que se transforma num
magnata em Wall Street.
O primeiro contato de Brendon com
mundo dos negócios foi marcante, seu chefe, Mark Hanna, imoral e inescrupuloso,
lhe tira a visão romântica dos negócios e lhe mostra toda a selvageria que o
meio precisa.
Brendon, seguindo os ensinamentos
de seu ex-chefe, não poupa em drogas, espetáculos bizarros, discursos messiânicos
e muito sexo para o grupo de desajustados, agora transformados em gananciosos
corretores na sua poderosa empresa, a Stratton Oakmont.
Mas o Lobo de Wall Street, como
passa ser conhecido pela riqueza rápida e ostensiva, chama a atenção do FBI.
Arremesso de anões, barbitúricos,
contas na Suíça, cocaína, dinheiro, ostentação e luxuria, durante as três
rápidas horas, um Scorsese, ácido como nunca, nos mostra a ascenção de um modelo de vida americano
e sua inevitável punição pela moral também americana.
O tom humorístico dado pelo
diretor tem alguns grandes momentos graças também a afinação entre
Jonah Hill e Leonardo de Caprio. O lobo de Wall Street é um Scorsese maduro e
ainda aberto a experimentos com a câmera e a direção, em sua grande forma.
O lobo de Wall Street (2013)
Martin Scorsese
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