A doce Aminato corre feliz para
encontrar seu amor. Pelo caminho, vai se transformando em várias outras
mulheres felizes. Porém ao ser violentamente rejeitado, a frustrada Aminato
refugiasse num mundo imaginário extremamente colorido, onde Blanchet, sua amiga
morta, a ajuda a suportar a rejeição.
O filme é provocativo e tem uma
atmosfera kitsch e inusitada, que pode lembrar David Lynch, mas é muito
apropriada a estória. Muito no filme é excesso, desde a ambientação até a
interpretação dos personagens principais (Blanchet, por exemplo, lembra o vilão
“ele” do desenho das meninas super poderosas), mas este excesso não soa
engraçado ou bufo, ele gera perplexidade e explicita ainda mais a fragilidade
de Amianto em sua busca por afeto. O filme é do coletivo cearense Alumbramento
que cada vez mais se destaca pelo cinema autoral que produz.
Doce Aminato (2013)
Guto Parente, Uirá dos Reis
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